A tecnologia 5G não é uma 4G mais rápida, mas uma rede totalmente nova.
Serão bilhões de aparelhos conectados, sincronizando informações, derivando resultados e ações.
A expansão do sistema 5G envolve a comunicação de máquina com máquina, a popularização das mercadorias dotados de inteligência artificial e realidade aumentada, além da transição das formas de produção e trabalho, com a redução das demandas por competências manuais ou cognitivas básicas.
Previsões indicam que, a adoção da IA poderia adicionar ao Produto Interno Bruto Global, até US$ 13 trilhões até 2030, um acréscimo de 1,2% anualmente, além de ganhos de produtividade da ordem de 2% ao ano, nos próximos 10 anos.
Para desbloquear todo o potencial do 5G a indústria precisará investir em um novo tipo de rede e dispor capital humano habilitado. Dado o volume de investimento, a maioria das implantações 5G vem sendo acomodadas em infraestruturas 4G, denominadas 5G ‘não autônomas’.
A crescente sofisticação e dependência das tecnologias conectadas em redes, dados armazenados em nuvens e intercâmbio de informações estão tornando governos, organizações e pessoas mais vulneráveis às ameaças cibernéticas, havendo pouco consenso global sobre como regular essas novas tecnologias ou, na verdade, se elas devem ser regulamentadas.
Os principais crimes cibernéticos envolvem contaminação cruzada e vazamento de dados, visando fraude financeira, roubo de informações, ativismo ideológico e político, interrupção de operações ou do fornecimento de insumos básicos.
Se em termos econômicos a implantação integral da rede 5G pode levar ao aumento do PIB e um aumento significativo de produtividade, em termos geopolíticos, a disputa pela soberania tecnológicas poderá gerar insegurança política e militar.