O trabalho autônomo esteve frequentemente relacionado as atividades de menor qualificação profissional e de menor remuneração. Considerados menos relevantes, dada a sua instabilidade e precariedade de direitos trabalhistas.
Atualmente, os trabalhadores autônomos não se resumem a uma opção de custo, se tornaram um nicho de talentos e de experiências valioso, cada vez mais demandado por empresas, em busca de competências adaptadas ao novo mercado.
Enquanto muitos são incentivados a empreender, se deixando levar pelo sonho de se tornarem capitalistas bem-sucedidos, outros estão optando pela quebra do vínculo empregatício e a independência laboral, através do trabalho autônomo.
Conforme estudo realizado pelo ADP Research Institute, líder global em pesquisa de mercado de trabalho, a quantidade de autônomos existente já corresponde a um terço dos trabalhadores do mundo e deverá apurar o faturamento bruto de US$350 bilhões em 2021, podendo ultrapassar US$ 500 bilhões, até 2025.
Assim como no empreendedorismo corporativo, o trabalho autônomo tem contra si, a instabilidade e a perda dos direitos trabalhistas. Mas, conforme pesquisa realizada pela McKinsey – “Independent Work Study”, 64% dos trabalhadores autônomos pretendem continuar independentes e um, a cada seis trabalhadores formais gostariam de se tornar autônomos.
Apesar das fragilidades que envolvem a administração de uma vida profissional autônoma, tanto a dinâmica do novo mercado, como o perfil dos novos trabalhadores indicam uma ampliação significativa da participação dos independentes, no mercado de trabalho.
O crescimento do número de trabalhadores autônomos foi viabilizado pelo aparecimento das plataformas digitais de contratação, que colocaram consumidores e empresas, em contato direto com os autônomos e reforçada a partir da pandemia de COVID-19, em 2020, com as empresas demitindo funcionários ou reduzindo seu horário de funcionamento.
A evolução do trabalho autônomo, não coloca o mercado formal em risco ou descrédito, mas cria uma opção de renda complementar ou principal independente e importante, em épocas de tanta instabilidade e mudanças. Como costumo dizer nas salas de aula e palestras, “se questione toda semana, que tipo de valor autônomo você está desenvolvendo no seu emprego atual. Caso a resposta seja: nenhum … é melhor se preocupar.”
Por fim, vale advertir, qualquer transição profissional envolve uma preparação. No caso do trabalho independente é preciso ver em que nicho atuar, quais as formas de divulgação do seu trabalho, selecionar as maneiras de captação de clientes e contratos, precificar os seus serviços e produtos, além de controlar seu fluxo de caixa.
Acesse os quinze sites que oferecem oportunidades para autônomos, mais procurados em todo o mundo
- FIVERR
- WORKANA
- FREELANCER
- ROCK CONTENT
- FLEXJOBS
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