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3 CONCEITOS ECONÔMICOS

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3 conceitos econômicos, que você precisa conhecer!

Como disse um dos maiores economistas da história moderna, “a economia não exige um dom especializado de uma ordem excepcionalmente alta. É um assunto fácil, em que poucos se destacam”.

Alguns conceitos básicos sobre economia, facilmente observados no dia a dia, poderão ajudá-lo a gerenciar seu dinheiro, tomar decisões de compras inteligentes, explorar opções de investimento e entender o modelo econômico local e nacional.

Mas, antes de mais nada, vamos lembrar o que é a ciência econômica.

Ciência econômica

Ciência EconômicaA economia é a ciência da escassez. Como nossas necessidades e desejos são maiores que os recursos disponíveis, devemos fazer escolhas sobre como usaremos nossos recursos.

As ciências econômicas se preocupam com o uso eficiente de recursos limitados, estuda as escolhas dos indivíduos, das empresas e dos governos, frente à escassez de recursos.

Escolhas mal feitas podem levar a problemas de endividamento e baixo desenvolvimento de pessoas, empresas e governos.

Dado que a economia afeta a vida de todos, é justo que tenhamos em mente alguns conceitos básicos, que poderão ajudá-lo a entender o cenário atual e a lidar com os seus recursos financeiros.

Veja a seguir 3 conceitos que você tem que conhecer. Repare que todos eles envolvem questões relacionadas à escassez de recursos e a necessidade de escolha.

1 – Oferta e demanda 

De tanto falar dessa dupla, pode ser que muitos a considerem como conceito banal e sem relevância prática.

O equilíbrio entre oferta e demanda afeta boa parte do nosso dia a dia, desde os mantimentos que compramos até a disponibilidade de combustíveis, energia e emprego.

Uma economia bem gerida é aquela capaz de equilibrar a oferta e a demanda de bens e serviços.

São inúmeras as forças em ação que moldam a oferta e a demanda de um determinado bem ou serviço – as preferências, os eventos naturais, a disponibilidade da matéria-prima e insumos, o aumento da renda, queda dos impostos.

Do desequilíbrio entre oferta e demanda, derivam problemas de abastecimento e descontrole dos preços.

Por exemplo: a diminuição da oferta é uma das principais causas para disparada dos preços dos alimentos no Brasil, resultado da combinação de secas prolongadas e geadas, que prejudicaram a colheita dos alimentos, além de questões relacionadas à guerra da Ucrânia, que restringiram a importação de grãos.

Se quisermos entender um dos maiores problemas da economia brasileira, que limita nosso crescimento e expõe a economia a ciclos constantes de inflação, basta recorrermos à lei da oferta e da demanda.

O Brasil possui enormes restrições na oferta de infraestrutura. Cada ciclo de crescimento será interrompido, invariavelmente, pelo rápido esgotamento da oferta disponível de mão de obra, armazenagem, transporte, energia, escola… E, consequente, aumento dos preços.

2 – Valor do dinheiro no tempo

Muitos já ouviram a frase “tempo é dinheiro”, mas poucos se dão conta da sua importância no dia a dia, especialmente em período de alta da inflação.

Atentar para as variações do dinheiro no tempo deve ser a base para praticamente todas as decisões financeiras e de investimento. Use o conceito de valor do dinheiro no tempo para avaliar o melhor curso de ação financeira, desde a captação de um empréstimo a negociação de um salário ou a decisão de compra.

Por exemplo: se alguém oferecer duas opções para o pagamento de um serviço,  R$ 1.000 agora, ou  R$ 1.100 daqui a um mês. Qual você escolheria?

Será que a inflação vai corroer o ganho adicional de R$ 100? Se investir R$ 1.000 poderei ganhar mais de R$ 100 em um mês? Corro o risco de “tomar um calote” e não receber os R$ 1.100 daqui a um mês?

O conceito por trás do valor do dinheiro no tempo nos alerta que R$ 1 hoje vale mais do que R$ 1 amanhã.

Da mudança de valor do dinheiro no tempo, derivamos o conceito dos juros, que funcionam como um “aluguel” do dinheiro e a taxa de juros o “preço do aluguel” do dinheiro por um período.

3 – Custo de oportunidade

O custo de oportunidade expressa o valor deixado para trás quando escolhemos uma opção e descartamos outra. O conceito de custo de oportunidade é utilizado na tomada de decisão, ajudando pessoas e empresas a fazerem melhores escolhas, considerando todas as alternativas.

Por exemplo: ao decidir sobre a compra de uma televisão por R$ 3 mil, ao invés de um celular por R$ 2 mil, o seu custo de oportunidade será de R$ 1.000 e a eventual dificuldade de comunicação que é a falta de um celular lhe trará. 

No contexto das decisões de investimento, o conceito de custo de oportunidade é especialmente importante quando a possibilidade de um retorno maior irá determinar, sistematicamente, um risco maior. O custo de oportunidade neste caso será a variação no risco.

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Decisões racionais 

Como conseguimos ver através dos conceitos de oferta e demanda, valor do dinheiro no tempo e custos de oportunidade, as ciências econômicas estão no nosso dia a dia e reconhecê-las poderá levá-lo a decisões mais racionais sobre o momento certo de consumir e investir.

Consultoria de Investimentos Financeiros Independente

Claudia Kodja

Pesquisadora de Tendências Consultora de Negócios e Investimentos, Empreendedora e Palestrante

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